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No entanto, ele disse que a Bíblia deixa claro que a caminhada com Deus não está centrada na libertação.
"Temos que renovar a nossa mente. A Bíblia afirma claramente que somos transformados pela renovação da nossa mente. Israel saiu do Egito, mas o Egito não saiu deles. Eles tiveram que passar pela renovação de sua mente. É por isso que morreram como escravos, embora não fossem mais perseguidos por Faraó", disse Savchuk ao Christian Post.
E continuou: "A libertação tira os demônios, mas a renovação da mente é o que destrói as fortalezas. Você pode ser uma pessoa libertada, mas sua mente pode estar presa. Eles não têm demônios, eles têm fortalezas”.
O pastor explicou que essas fortalezas são como pensamentos desenvolvidos ao longo do tempo que se tornam “convicções subconscientes”. Ele ensinou que essas fortalezas precisam ser destruídas camada por camada.
“É por isso que Jesus diz no mesmo cenário: 'A quem o filho liberta', Ele também diz: 'Conhecereis a verdade'. Significa que Jesus nos liberta, mas sua verdade também traz um nível de liberdade em nossa mente”, disse Savchuk.
“Essas fortalezas precisam ser destruídas submetendo-se ao estudo bíblico, à oração, memorizando os versículos e tomando a Palavra de Deus como um sabão para lavar sua mente”, acrescentou ele.
O pastor ensina sobre a ‘substituição’
O pastor também aconselhou os cristãos a “submeter-se a viver em comunidade com outros crentes”, pois Deus os incluiu em sua família espiritual:
"Infelizmente, o que acontece com muitos cristãos é que eles são salvos, mas são crentes sem-teto. Eles não estão ligados a um lar. Eles continuam declarando a quebra de maldições, porém, não podem receber bênçãos geracionais se não estiverem ligados ao lar espiritual chamado igreja”.
Savchuk observou que muitas pessoas não estão ligadas a uma igreja porque foram magoadas. Mas, ele afirmou que fazer parte de uma congregação é essencial para os fiéis que desejam permanecer livres em Cristo.
Ele encorajou as pessoas que buscam a liberdade em Deus a se encherem de Jesus para substituir tudo o que os atormenta.
“Temos que substituir o inimigo e a ação dele em nossas vidas. Por exemplo, se uma pessoa era viciada em maconha e vem a Cristo, ela não pode apenas orar: 'Senhor, tire meu vício em maconha’. A ideia é: 'Jesus, substitua isso. Quero dedicar o tempo em que eu fumava maconha ao Senhor'".
O pastor disse que muitas pessoas vêm a Jesus em busca de alívio, mas não para substituição.
Vlad Savchuk ministrando para a igreja. (Foto: Reprodução/Instagram/Vlad Savchuk)
O verdadeiro cristianismo
Savchuk desmistificou a ideia de que as pessoas podem vir a Jesus para fazer o que quiserem: “Esse não é o propósito do cristianismo”.
“O cristianismo se aplica quando eu dou toda a minha vida para que Jesus possa fazer o que Ele quiser”, afirmou o pastor.
E continuou: “Muitas pessoas obtêm liberdade removendo coisas ruins, mas elas simplesmente não querem que Jesus ocupe o lugar que o inimigo costumava ocupar. Então, eles se encontram em outra prisão chamada egoísmo. Eles vivem a sua vida para si mesmos e não para Jesus”.
“Deus não quer apenas nos libertar do Egito para que possamos correr pelo deserto e adorar os bezerros de ouro. Ele quer que nos tornemos seu povo”, declarou ele.
O pastor relatou que o povo no Egito queria usar Deus como um meio para atingir um objetivo, que pode ser a realização ou sucesso pessoal: “Mas não é esse o propósito da cruz. Jesus não é um meio para um objetivo. Ele é o objetivo".
“O objetivo é Jesus ter mais de mim. A libertação não me dá mais de Deus. A libertação dá ao Senhor mais de mim, para que Ele possa amar e usar para servi-lo", afirmou ele.
Savchuk concluiu a entrevista dizendo: “Se você quer experimentar tudo o que Jesus tem para você, só poderá fazer isso dando 100% a Ele”.
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