"Os radares contribuem, de facto, para diminuir a velocidade. Nesses locais reduziu-se o número de acidentes com vítimas em 36% e as vítimas mortais diminuíram 74%. Há uma clara correlação entre a existência de radares, a diminuição da velocidade e a sinistralidade. O que esperamos é que estes radares contribuam também para salvar as vidas das pessoas que circulam nas nossas estradas", afirma o presidente da ANSR, Rui Ribeiro.
Ora, feitas as contas, são assim 37 novos radares que se juntam aos já existentes 61. "Não sei quando, mas, provavelmente, num futuro próximo teremos uma nova 'leva' de radares", acrescenta Rui Ribeiro. No total, Portugal irá ficar com 123 radares de velocidade ativos, que representam um investimento global de 6,2 milhões de euros, sendo que o investimento da instituição foi de 5,8 milhões de euros.
Onde vão estar os novos radares de velocidade média? Estes 12 novos radares vão fiscalizar as autoestradas A1 (Santarém e Mealhada), A3 (Braga e Trofa), A25 (Águeda) e A42 (Paços de Ferreira), os itinerários complementares IC2 (Loures e Rio Maior) e IC19 (Sintra), sem esquecer as estradas nacionais EN10 (Montijo e Vila Franca de Xira), EN109 (Figueira da Foz) e EN211 (Marco de Canaveses).
Como funcionam? Ao contrário dos radares de velocidade instantânea, o novo sistema de radares fiscaliza a velocidade média entre dois pontos através da medição temporal que os veículos demoram a percorrer uma determinada distância. Pode ver a explicação em vídeo, clicando aqui.
Atenção também aos sinais. Os radares de velocidade instantânea são indicados pelo sinal H43, enquanto os de velocidade média são anunciados com recurso ao H42. Pode ver ambos neste artigo que preparámos anteriormente.
E se quiser saber onde estão fixos todos os radares de velocidade, instantâneos e de velocidade média, sem exceção, basta aceder ao mapa disponibilizado pela ANSR no seu site oficial.
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