Na Catalunha, a Aprilia conseguiu uma dobradinha com os seus pilotos de fábrica.
A evolução é notória e o CEO da equipa italiana fez questão de o destacar, numa entrevista ao jornal Marca.
"Diria que, em relação aos timings, estamos a respeitar bastante o que tinha na cabeça. Tivemos momentos difíceis, sobretudo em 2020, com a Covid, quando mudámos muito a moto e fizemos outras mudanças, com a chegada de várias pessoas. O grupo Piaggio começou a acreditar, de verdade, em nós. A cada ano vejo que há algo a melhorar. O facto de nos termos convertido numa equipa de fábrica, de termos uma satélite, na tua cabeça vês que há um caminho definido. Talvez, por vezes, seja o único a vê-lo, mas é esse o meu trabalho, explicando-o depois aos outros, para que também o vejam. Tenho de estar muito orgulhoso por todo o trabalho que fazem na Aprilia Racing. Aqui nos circuitos só se vê os que estão na pista, mas o trabalho em Noale é grandioso", começou por dizer.
"Vim para a Aprilia porque queria ganhar o Mundial com a Aprilia. Quando? Para mim precisamos de dois anos para crescer de modo adequado. Será interessante ver o que acontecerá até 2025 com o mercado de pilotos, pois eu acredito muito na estabilidade", acrescentou.
Rivola deixou elogios aos seus pilotos, sem esquecer o trabalho feito pela RNF e, em particular, Miguel Oliveira.
"Gosto de ver o crescimento que o Maverick está a ter, chegando a cada corrida mais forte. Os seus resultados estão a aparecer de forma cada vez mais consistente. O Aleix está num estado de forma espectacular. Logicamente que conhece a moto como ninguém porque leva muitos anos connosco. Mas também é bonito ver o Maverick tão forte e uma equipa satélite que, com o Miguel [Oliveira] de forma particular, mas estou certo que o Raúl [Fernández] lá chegará, tem crescido e bem", sublinhou.