Subiu para 223 o número de feridos pelo ciclone intertropical que atingiu o Sul do Brasil no fim de semana passado e deixou 42 mortos, segundo o último boletim divulgado pelas autoridades neste sábado, 9. De acordo com os números oficiais da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, que verificou a lista de feridos junto aos hospitais municipais, o número de desaparecidos se mantém em 46. Ao todo, 85 municípios foram afetados pelo ciclone, sendo a situação mais grave em Muçum, que registrou 15 mortes e onde os bombeiros continuam a procurar 30 das 46 pessoas desaparecidas. Outras oito pessoas desaparecidas estão sendo procuradas na cidade de Lajeado e outras oito em Arroio do Meio. Estes três municípios foram afetados pela subida do rio Taquari.
O ciclone deixou algumas cidades submersas e as enchentes provocaram deslizamentos de terra e destruíram pontes, estradas e outras infraestruturas, além de extensas plantações. De acordo com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, o governo brasileiro reconheceu até o momento o estado de calamidade pública declarado por 79 cidades do Rio Grande do Sul, que terão prioridade no envio de ajuda. O vice-presidente, Geraldo Alckmin, que está interinamente na presidência enquanto Luiz Inácio Lula da Silva participa na cúpula do G20, na Índia, anunciou uma ajuda de R$ 800 para cada pessoa afetada. O governo enviou um contingente de 900 pessoas para as áreas afetadas, incluindo trabalhadores humanitários, profissionais de saúde e assistentes sociais.
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