O deputado federal Sanderson (PL-RS) visitou neste fim de semana o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres. Ele está preso desde 14 de janeiro em um batalhão da Polícia Militar em Brasília por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Sanderson postou que, durante a visita, Torres chorou e falou em suicídio. O ex-ministro disse ao deputado que está sofrendo por algo que não cometeu. “Anderson absolutamente abalado. Durante o tempo em que fiquei ali, chorou praticamente todo o período em que conversei com ele. Disse inúmeras vezes que está sendo injustiçado e que nada tem a ver com os fatos do 8 de janeiro e que é ele que tem o maior interesse em colaborar com a justiça para que tudo seja esclarecido”, afirmou Sanderson. Na semana passada, mais de 100 delegados da Polícia Federal (PF) assinaram uma carta aberta em apoio a Anderson Torres. Entre eles, está o ex-diretor-geral da PF e ex-deputado federal Vicente Chelotti.
Em trecho da carta, os delegados dizem: “Somos testemunhas de sua integridade moral e ética, na dedicação ímpar à sua missão constitucional de bem servir a sociedade e a nação brasileira, seja em quaisquer circunstâncias ditadas por ideologias, que são meras nuances do exercício do poder político partidário”. “Causa-nos profunda tristeza vê-lo penalizado em consequência de terríveis momentos conturbados da nossa recente cena política, que terminou por encarcerá-lo. Isso jamais apagará o brilho da sua história de Homem de Polícia que amou a nossa sagrada democracia”, continua o documento. A carta foi entregue à família de Torres durante uma missa realizada neste domingo, 30. A irmã de Anderson foi responsável por receber a carta em nome da família. O risco de suicídio de Anderson Torres devido ao abalo psicológico já havia sido abordado pelo deputado Eduardo Bolsonaro, que busca a soltura do ex-ministro. Na sexta-feira, os advogados de Torres disseram que entrarão com novo recurso após o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, impedir a soltura de Torres negando um habeas corpus apresentado pela defesa.
Confira a reportagem na íntegra:
*Com informações da repórter Paula Lobão
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