Leifert diz que se arrepende de pedido de desculpa em caso de torcedora palmeirense morta: "Falei um fato"

Nesta quarta-feira, 13, o programa Pânico recebeu o jornalista Tiago Leifert. Em entrevista, ele afirmou que se arrepende de ter pedido desculpas por fala envolvendo morte de torcedora palmeirense. “Eu errei, não devia ter pedido desculpa, não. Fui acusado de espalhar fake news por veículos, vários perfis de fofoca gigantes. Não espalhei fake news, constatei o óbvio. Estou falando um fato. Estou induzindo o público ao erro? Vocês estão malucos. Só pedi desculpas porque disse o portão C, mas era o portão A. Me arrependi, não deveria ter pedido desculpas”, disse. Aós a jovem ter sido atingida no pescoço por uma garrafa de vidro durante confronto entre torcedores do Flamengo e do Palmeiras, Leifert cobrou sobre os casos de violência envolvendo torcidas organizadas de times brasileiros. Parte dos internautas criticaram a fala de Tiago e afirmaram que ele estaria espalhando fake news e culpando a vítima ao afirmar que a jovem Gabriela Anelli Marchiano era da torcida Mancha Verde.

Tiago Leifert também deu ao Pânico sua opinião sobre a carreira de Neymar. Ele defende que a vida pessoal do jogador deve ser desvinculada de sua performance no futebol. “Conheço o Neymar há muitos anos. Na época do Dorival, o massacre que a imprensa paulista fez com ele, um moleque de 17 anos, me surpreendeu. Quem sou eu para ensinar o Neymar sobre a vida dele? Fiz um editorial mostrando. Pessoal, calma, ele é o melhor cara que apareceu nos últimos anos, uma esperança para o Brasil inteiro. Brigar com o treinador é a coisa mais normal do planeta. O que ele fez não era a coisa mais absurda”, relembrou. “O problema do Neymar é que ele não joga o jogo fora do campo, ele não se ajoelha para o sistema, não dá entrevistas, não elogia as pessoas que devem ser elogiadas. Ele não vai fazer, ele está cagando, tem a vida dele. A gente sabe a opção política dele. Essa discussão [sobre convocar ou não] me deixa muito louco, estão de brincadeira e palhaçadas”, concluiu.