A deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP) criticou na manhã desta sexta-feira, 15, a minirreforma eleitoral e a classificou com um “retrocesso”.
A deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP) criticou na manhã desta sexta-feira, 15, a minirreforma eleitoral e a classificou com um “retrocesso”. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, a parlamentar afirmou que proposta beneficia impunidade e flexibiliza regras para prestação de contas. “Tem questões muito sérias que foram mexidas nessa mudança. Percebemos que terá menos sanção, os partidos ficarão mais impunes e vemos nitidamente, que é o pior de tudo, que o único objetivo é privilegiar partido político, dar mais poder para cacique partidário, afrouxar regras. Retrocesso absurdo”, lamentou. “Nem sempre Câmara e Senado têm as mesmas opiniões. Sempre tem uma corda puxando para um lado e outra puxando para outro. Espero que o Senado siga o ritual normal e que debruce sobre questões que são caras para os brasileiros. Legislar em causa própria é um problema”, completou.
Nesta quinta-feira, 14, a Câmara dos Deputados aprovou os dois projetos (Projeto de Lei 4.438/2023 e Projeto de Lei Complementar 192/2023) que compõem a minirreforma eleitoral. Com os resultados, os textos seguem para análise e votação no Senado Federal. A tramitação rápida dos projetos busca garantir que as novas regras da minirreforma entrem em vigor já nas eleições municipais de 2024. Para que isso seja possível, o texto deve ser aprovado pelos senadores e ir para sanção presidencial antes do dia 6 de outubro.