O total de mortos desde o início da guerra entre o grupo Hamas e Israel é de 238, segundo as autoridades.
O total de mortos desde o início da guerra entre o grupo Hamas e Israel é de 238, segundo as autoridades. Até o momento, foram contabilizadas 40 mortes de israelenses. Por outro lado, outras 198 pessoas morreram na Faixa de Gaza após a resposta de Israel. Até o momento, são estimados 779 feridos em Israel e outros 1.610 na Faixa de Gaza, de acordo com as autoridades locais. A ofensiva começou na manhã (horário local) deste sábado, 7, quando o Hamas disparou milhares de mísseis contra o território israelense. O grupo diz que foram 5 mil disparos, enquanto Israel afirma que foram 2,2 mil. Além disso, soldados do Hamas invadiram cidades israelenses e entraram em conflito com forças de segurança. O primeiro balanço informava 22 mortos, número que foi atualizado para 40 em relatório mais recente divulgado pelo governo.
Em contraofensiva, Israel lançou ataques contra o território da Faixa de Gaza e as instalações do Hamas, que controla a região. Os alvos eram complexos militares e centros administrativos do governo. De acordo com o Ministério da Saúde, 198 pessoas morreram no contra-ataque israelita, sem especificar quantos eram civis e quantos eram militares. Além disso, vídeos que circulam nas redes sociais mostram prédios sendo destruídos. Mais de 1,6 mil pessoas ficaram feridas nas ações de Israel. O Hamas recebeu o apoio do governo do Irã e do Hezbollah, grupo xiita libanês que é rival histórico de Israel. Do outro lado, o governo de Benjamin Netanyahu foi apoiado pelos principais países do Ocidente, como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e França.
Através de comunicado do Ministério das Relações Exteriores, o Brasil também condenou o ataque do Hamas a Israel, dizendo que "não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis" e estimulando que os países evitem uma escalada no nível do conflito. O governo diz ainda que o Brasil, no papel de presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, convocará uma reunião de emergência para tratar sobre o tema e pede a retomada das negociações de paz como única medida para encerrar o confronto de maneira definitiva.
*Com informações da AFP