Blocos de oposição no Senado iniciaram suas indicações à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs, que irá investigar o repasse de recursos públicos federais a estrangeiros para organizações não governamentais e organizações da sociedade civil de interesse público (Oscipis).
Blocos de oposição no Senado iniciaram suas indicações à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs, que irá investigar o repasse de recursos públicos federais a estrangeiros para organizações não governamentais e organizações da sociedade civil de interesse público (Oscipis). O senador Plínio Valério (PSDB-AM) é o mais cotado para assumir a vaga de presidente na mesa de trabalho. O senador Marcio Bittar (União-AC) pode ficar com a vice-presidência. As informações são da repórter Berenice Leite, da Jovem Pan News. O requerimento para a instalação da CPI, de autoria de Valério, foi lido nesta quarta-feira, 3, pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Serão 11 membros titulares e sete suplentes — a oposição terá direito a indicar dois titulares e um suplente. O colegiado terá 130 dias para concluir as investigações, que vai considerar os repasses feitos pela União entre o período de janeiro de 2022 a janeiro deste ano.
O bloco Vanguarda, composto pelos partidos PL e Novo, indicou o senador Zequinha Marinho (PL-PA) e Jaime Bagattoli (PL-RO) para compor a CPI. A tendência é que parlamentares da região Norte ocupem o maior número de vagas na comissão. “Vamos investigar os casos de abuso de poder, com intromissão de algumas ONGs que assumem funções institucionais do poder público. Em Altamira (PA), por exemplo, criou-se um conflito entre produtores rurais e pescadores. Tudo por influência de uma conhecida ONG, que acionou os órgãos de poder e está agora trabalhando para criar o que eles têm chamado de Território Ribeirinho”, acusa Zequinha.