O grupo terrorista Hamas assumiu a autoria pelo ataque contra a fronteira norte de Israel, lançado a partir do sul do Líbano.
O grupo terrorista Hamas assumiu a autoria pelo ataque contra a fronteira norte de Israel, lançado a partir do sul do Líbano. De acordo com a imprensa israelense, que inicialmente atribuiu o ataque ao Hezbollah, grupo libanês, o Hamas afirmou em comunicado que sua filial no Líbano disparou cerca de 30 foguetes contra Nahariya e Shlomi, disse o ‘The Israel Times’. Em resposta ao ataque, Israel retaliou com fogo de artilharia. Até o momento não houve registro de vítimas. O Exército israelense indicou nas suas redes sociais que o Hezbollah lançou dois mísseis guiados antitanque a partir de solo libanês contra o kibutz Manara, no norte de Israel. Pouco depois, as forças israelenses atacaram o ponto de onde a organização xiita disparou os mísseis. As hostilidades entre as tropas israelenses e o Hezbollah começaram um dia depois do início da guerra entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas, em 7 de outubro.
Desde então, são 12 dias consecutivos de escalada entre a milícia xiita no Líbano e as forças israelenses, a maior desde a guerra de 2006. Ontem, ocorreram várias trocas de tiros na fronteira e o grupo xiita confirmou o disparo de mísseis teleguiados de Israel contra três posições militares em frente à cidade libanesa de Naqura e contra a colina Al Tahyat. O Exército Israelense localizou o lançamento de projéteis do Líbano contra Manara e Rosh Hanikra, adjacentes à fronteira libanesa e perto do Mediterrâneo. Além disso, as forças israelenses destruíram pelo menos cinco postos militares em território libanês após identificarem múltiplos lançamentos de mísseis antitanque daquele país em direção às comunidades fronteiriças. Os últimos 12 dias de escalada na região deixaram pelo menos 26 mortos: cinco em Israel – quatro soldados e um civil – e pelo menos 21 no Líbano, incluindo sete civis – entre eles um cinegrafista da agência "Reuters" -, nove membros do Hezbollah e cinco membros de milícias palestinas.
*Com informações da EFE