Cidades equidade

Professora que fundou própria escola aos 13 anos é eleita a melhor do mundo

Atualmente, a professora trabalha em Gujranwala, com estudantes de 11 aldeias próximas que frequentam duas escolas e o centro de habilidades operado pela Zephaniah Education and Empowerment Foundation.

Por Rede Vida Brasil

09/11/2023 às 22:07:04 - Atualizado há

Atualmente, a professora trabalha em Gujranwala, com estudantes de 11 aldeias próximas que frequentam duas escolas e o centro de habilidades operado pela Zephaniah Education and Empowerment Foundation. A organização oferece educação formal e gratuita em ambas as escolas (até o ensino médio para meninas e até o 5° ano para meninos). 

Já no centro de habilidades, são oferecidas aulas de inglês, cursos de beleza, costura, gestão financeira e artes. Por lá, atuam 12 professores em tempo integral (tanto nas escolas quanto no centro). Há cursos via Skype com educadores da Europa, Estados Unidos e outros países. 

Uma funcionária da Zephaniah Education, chamada Tayyeba, teve que deixar a escola no 9° ano para ajudar a família após a morte de seu pai. Sister Zeph a convenceu a continuar os estudos no centro de habilidades. Hoje, Tayyeba administra seu próprio salão de beleza enquanto completa seu mestrado na Universidade de Punjab, e trabalha na Fundação Zephaniah como assistente executiva. Há outras histórias de sucesso da organização – alunos agora estão em faculdades e universidades, outros são proprietários de pequenos negócios.

Com o valor do Global Teacher Prize, a Sister Zeph planeja construir uma escola para receber crianças das famílias mais pobres do país, onde possam ser educadas sem discriminação. Ela também gostaria de criar um abrigo para órfãos, com alimentos cultivados na propriedade.

â?¡ Equidade na educação: um assunto para todos – inclusive você

Histórico do Global Teacher Prize

Aqui está a lista dos vencedores do Prêmio Global de Professores, com breves sinopses de suas contribuições:

  • 2015: Nancie Atwell dos Estados Unidos, professora de inglês que fundou e dirigiu uma escola na área rural do Maine.
  • 2016: Hanan Al Hroub, da Palestina, que apoia crianças a superarem episódios traumáticos de violência.
  • 2017: Maggie MacDonnell, do Canadá, que trabalhou em uma comunidade remota, enfrentando altas taxas de suicídio adolescente e promovendo esperança e resiliência.
  • 2018: Andria Zafirakou, do Reino Unido, professora de arte em uma escola etnicamente diversa.
  • 2019: Peter Tabichi, do Quênia, que ensina matemática e física em uma escola com 1 computador para cada 58 alunos.
  • 2020: Ranjitsinh Disale, da Índia, que teve um impacto significativo transformando a educação de meninas e incorporando tecnologia na aprendizagem.
  • 2021: Keishia Thorpe, dos Estados Unidos, professora de inglês especializada em trabalhar com estudantes imigrantes e refugiados, ajudando-os a acessar a universidade

Fonte: PORVIR
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