Nesta semana, após a contratação do filho de Bolsonaro, o senador Jorge Seif Júnior também empregou Igor Matheus Modtowski, namorado da enteada do ex-presidente, como motorista
Seif Júnior é considerado um dos subordinados mais próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua família, que o chamava de filho "06". Ele chegou a ser secretário nacional de Pesca e Aquicultura entre 2019 a março de 2022, quando foi exonerado para concorrer às eleições. O senador foi inclusive visitar Bolsonaro nos Estados Unidos, para onde fugiu em dezembro, após derrota na campanha à reeleição.
Em março, Seif Júnior ainda nomeou Jair Renan Bolsonaro, o filho 04 do ex-presidente, como auxiliar parlamentar pleno em seu escritório político em Balneário Camboriú (SC). Investigado por tráfico de influência pela Polícia Federal, Jair Renan tem 25 anos e é estudante de Direito, e receberá R$ 9,5 mil para atuar no gabinete do ex-secretário. A indicação foi oficializada na edição de 8 de março do Diário Oficial da União (DOU).
Um caminhão da família do senador bolsonarista Jorge Seif Júnior (PL-SC) foi apreendido com 322,9 quilos de maconha em Mato Grosso do Sul durante operação conjunta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e das polícias Militar e Civil do estado.
De acordo com informações divulgadas terça-feira (11) pelo portal UOL, o veículo foi abordado em ronda de rotina na BR-487, na região de Naviraí, fronteira com o Paraguai.
O motorista do caminhão afirmou aos policiais que levava pescados para o estado, mas não soube dar detalhes sobre a carga. Segundo ele, a carga seria entregue em Itajaí, em Santa Catarina, onde se encontra a sede da empresa.
Mas ao averiguar os agentes encontraram em meios aos pescados 336 tabletes de maconhas em caixas com as iniciais JS, marca da companhia de Jorge Seif, do pai do senador. A PRF e a Polícia Militar prenderam o condutor que foi levado à delegacia do município. O caso ocorreu em 25 de março, mas só veio a público na terça.
O parlamentar justifica que a documentação do veículo só seria transferida para o novo dono após o pagamento de todas as parcelas. Ele também se disse "surpreendido" com a informação da carga ilícita. O senador e sua assessoria não revelaram, no entanto, o nome do comprador do caminhão.
"Conforme contrato firmado entre as partes, o mesmo assumiu, a partir da compra, toda a responsabilidade pelo bem, não tendo o vendedor que se pronunciar por fatos ocorridos após a transmissão do mesmo", declarou em nota.