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Haddad discute redução dos juros do cartão de crédito com os principais bancos do país

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve uma reunião neste sábado com os CEOs de bancos para discutir a conjuntura econômica do país.

Por Rede Vida Brasil

09/12/2023 às 20:52:30 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve uma reunião neste sábado com os CEOs de bancos para discutir a conjuntura econômica do país. Durante o encontro, também foi abordado o impasse em relação à redução dos juros do rotativo do cartão de crédito e possíveis mudanças no parcelado sem juros. O prazo de 90 dias estabelecido pelo Congresso Nacional para que o grupo de trabalho formado por bancos, maquininhas, varejo e bandeiras de cartões encontre alternativas para a redução do rotativo se encerra em janeiro. Porém, até o momento, não houve consenso entre as partes envolvidas. Caso nenhuma solução seja acordada, prevalecerá a Lei do Desenrola, que determina um teto de 100% do valor da dívida para a cobrança de juros. No próximo dia 21, está previsto um novo encontro do grupo de trabalho. Fontes ligadas aos adquirentes afirmam que a decisão da Febraban de acusar as maquininhas de praticarem fraudes nesta semana foi surpreendente e pode dificultar a chegada a um consenso.

Após a reunião, tanto o ministro quanto os banqueiros presentes não concederam entrevistas à imprensa. Participaram do encontro com Haddad os presidentes do Itaú Unibanco, Santander, Bradesco e Nubank, além do presidente do Conselho Diretor da Febraban e o presidente da entidade. Vale ressaltar que os bancos são emissores de cartões e também possuem empresas de maquininhas. Os juros do rotativo atualmente estão em 14,94% ao mês ou 431,58% ao ano, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central em outubro. Já o parcelado sem juros representa 15% do saldo total de crédito das famílias, segundo a Febraban. As maquininhas defendem a manutenção dessa modalidade de crédito, enquanto os bancos não são contra a sua extinção, mas desejam mudanças, como a redução do número de prestações. A entidade que representa os bancos argumenta que não existe parcelamento sem juros e que as taxas estão embutidas nos preços dos produtos.

Fonte: jovem pan
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