Mohammed Ben Sulayem, presidente do órgão regulador do automobilismo, a FIA, está sob investigação por tentar interferir, alegadamente, no resultado de uma corrida de Fórmula 1.
A afirmação consta de um relatório feito por um responsável pela conformidade da FIA ao seu comité de ética, consultado pela BBC Sport.
Ben Sulayem e a FIA não responderam aos pedidos de comentários do referido jornal. A alegação feita pelo denunciante é que Ben Sulayem ligou para o xeque Abdullah bin Hamas bin Isa Al Khalifa - vice-presidente de desportos da FIA para a região do Oriente Médio e Norte da África, que estava na Arábia Saudita para a corrida em caráter oficial - e deixou claro que achava que o castigo de Alonso deveria ser revogado.
Alonso recebeu uma penalização de 10 segundos. O relatório, do responsável Paolo Basarri, diz que o denunciante relatou que Ben Sulayem "fingiu [pretended] que os comissários anulariam a sua decisão de emitir" o castigo a Alonso. Há dúvidas quanto a essas alegações, porque a palavra pretendere, em italiano, quer dizer requerer ou pedir. Espera-se que o comité de ética leve entre quatro a seis semanas para emitir o relatório.
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