Os corais, que encontram no litoral do nordestino um ambiente favorável para se desenvolverem, estão sofrendo um processo de branqueamento.
Os corais, que encontram no litoral do nordestino um ambiente favorável para se desenvolverem, estão sofrendo um processo de branqueamento. O fenômeno está sendo monitorado pelo Cepene, Centro de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Nordeste, vinculado ao ICMBio, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
Leonardo Messias, coordenador do Cepene, explica que o embranquecimento está ligado ao aumento da temperatura no oceano.
Messias explica que esse é um fenômeno que atinge recifes de corais em todo o mundo, em diferentes graus de intensidade. No Brasil, além do monitoramento, o trabalho de pesquisa também envolve a recuperação das área atingidas.
Nesta semana, começaram a ser detectados branqueamentos em algumas espécies nas costas de Tamandaré, em Pernambuco, e de Sergipe. A Biofábrica de Corais - projeto de conservação desses animais invertebrados marinhos – informou que o problema também foi detectado em sua área de reintrodução de corais, em Porto de Galinhas, Pernambuco. Pesquisadores acompanham, ainda, a situação em áreas como Abrolhos, Atol das Rocas e Fernando de Noronha.
Mais do que a beleza, os corais possuem uma importante função ecológica, além de servirem de abrigo e alimento para diversas espécies. Uma em cada quatro espécies marinhas vive nos recifes. Peixes, moluscos e uma quantidade incontável de algas e crustáceos habitam e se reproduzem em torno dos corais.
Meio Ambiente Rio de Janeiro 14/03/2024 - 12:35 Vitória Elizabeth/ Marizete Cardoso Solimar Luz - Repórter da Rádio Nacional Corais branquemamento Litoral Nordeste quinta-feira, 14 Março, 2024 - 12:35 2:40