"Tenho de estar [confiante], obviamente. Nada está perdido, tenho de agarrar os dois lugares da Q1", começou por dizer aos jornalistas portugueses.
Miguel Oliveira ficou a 0,991 segundos do mais rápido, o italiano Enea Bastianini (Ducati), com o australiano Jack Miller (KTM) a ser segundo, a 0,118 segundos, e o espanhol Marc Márquez (Ducati) em terceiro, a 0,153.
Se no treino da manhã, os pilotos foram "todos muito lentos", não dando para "criar bases", no da tarde já foi diferente, embora não ideal, segundo explicou o 'falcão'.
"Agora à tarde fui logo ao limite. Andei com pneu médio atrás e fiz logo 40-0. É que eu tenho para dar, não tenho mais para dar. [A pista] está escorregadia, no final do treino a temperatura desceu bastante e está um bocadinho traiçoeiro. Portimão é assim", transmitiu.
O "pouco 'grip' na dianteira" acaba por traduzir o 17.º posto conseguido, com o melhor tempo em 01.39,048 minutos, empatando exatamente com o seu companheiro de equipa, o espanhol Raul Fernandez (Aprilia).
"No final primeiro setor é onde perco menos tempo. Não tenho muitas queixas a travar direito, mas não tenho 'grip' à frente e, por isso, não consigo fazer as cursas rápidas com a mota a virar no sítio certo", explicou.
E completou: "Perco muito tempo no último setor com duas curvas a descer. É muito difícil, muito difícil".
Miguel Oliveira é o único português a competir no Mundial de velocidade e chega a Portimão, onde já venceu em 2020, na 15.ª posição da competição, com um ponto conseguido na prova de abertura, no Qatar.
O Grande Prémio de Portugal de MotoGP, segunda de 21 provas do mundial da categoria rainha do motociclismo, disputa-se até domingo, no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão.
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