O Instituto Tamanduá, que se dedica ao estudo da conservação da biodiversidade há mais de 18 anos, já identificou mais de 30 animais da espécie Tamanduaí, encontrada no Delta do Parnaíba.
O Instituto Tamanduá, que se dedica ao estudo da conservação da biodiversidade há mais de 18 anos, já identificou mais de 30 animais da espécie Tamanduaí, encontrada no Delta do Parnaíba.
O animal, o menor da espécie, agora é considerado um símbolo de conservação e proteção do manguezal no litoral nordestino.
A região onde o animal vive já é considerada vulnerável por pesquisadores. Entre os principais problemas que colocam a região em risco estão o turismo predatório - que é quando a atividade turística não respeita a capacidade de recepção do local - e também presença de animais domésticos em áreas de manguezal e o interesse dos turistas nas usinas eólicas.
Ações de preservação do local têm crescido desde a criação de uma base de pesquisas na região há quatro anos, com a instalação de laboratório de campo completo. O reflorestamento, a conservação de áreas e turismo de base comunitária são estratégias também adotadas para proteger a biodiversidade dos manguezais.
O Delta do Parnaíba, localizado no Piauí, tem mais de 80 ilhas em uma área de quase 3 mil quilômetros quadrados. Os manguezais são considerados berçários da vida marinha e habitat para diversas espécies, como o peixe-boi, o guará e outros peixes de valor comercial.
* Com supervisão de Roberto Piza
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