As defesas antiaéreas ucranianas derrubaram na madrugada de segunda-feira (2) pelo menos 20 mísseis que se dirigiam para Kiev, a capital do país, informaram as autoridades locais, em um ataque que deixou dois feridos.
As defesas antiaéreas ucranianas derrubaram na madrugada de segunda-feira (2) pelo menos 20 mísseis que se dirigiam para Kiev, a capital do país, informaram as autoridades locais, em um ataque que deixou dois feridos. "As forças russas realizaram um novo ataque com mísseis contra Kiev. Combinou mísseis de cruzeiro (propulsionados durante a fase do voo) e mísseis balísticos", disse a administração civil e militar da capital ucraniana no Telegram. Os mísseis de cruzeiro foram disparados de bombardeiros que voavam na região russa de Saratov e, após realizarem "manobras complexas", chegaram ao sul.
"As forças de defesa antiaérea destruíram no espaço aéreo da capital mais de uma dúzia de mísseis de cruzeiro e aproximadamente uma dúzia de mísseis balísticos, além de um drone", de acordo com a mesma fonte. No Telegram, o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, informou que dois adultos ficaram feridos e que quatro automóveis foram incendiados pela queda de destroços. O chefe do Gabinete Presidencial, Andrii Yermak, postou em sua página do Telegram após o ataque que "haverá uma resposta para tudo. O inimigo sentirá isso".
Por outro lado, na cidade de Sumy, no nordeste do país, um centro de assistência social e psicológica infantil e um orfanato foram atingidos na noite de domingo (1) por um míssil russo, deixando 13 feridos, incluindo quatro menores, informou no Telegram o prefeito da cidade, Oleksandr Lysenko.O bombardeio ocorreu um dia após os militares russos relatarem a interceptação e destruição de 158 drones ucranianos que tinham como alvo diversas regiões russas, em um dos maiores ataques ucranianos da guerra que já dura cerca de dois anos e meio. O ataque russo ocorre semanas após a incursão das forças ucranianas na região russa de Kursk, que as forças de Moscou têm lutado para repelir até agora e a qual o Kremlin prometeu responder.
*Com informações da AFP
Publicado por Marcelo Bamonte