Quatro pessoas que morreram quando o iate de luxo Bayesian afundou na costa da Sicília, na Itália, provavelmente sufocaram após o oxigênio se esgotar em uma bolsa de ar em que estavam presas.
Quatro pessoas que morreram quando o iate de luxo Bayesian afundou na costa da Sicília, na Itália, provavelmente sufocaram após o oxigênio se esgotar em uma bolsa de ar em que estavam presas. O naufrágio aconteceu no mês passado, por conta de uma tempestade violenta, deixando sete mortos. As informações são da BBC, citando a agência de notícias italiana Ansa. As autópsias indicaram que o executivo bancário Jonathan Bloomer e sua esposa Judy Bloomer, além do advogado Chris Morvillo e sua esposa Neda Morvillo, não tinham água nos pulmões, o que sugere que não se afogaram. O empresário britânico de tecnologia Mike Lynch, sua filha de 18 anos, Hannah Lynch, e o chef do iate, Recaldo Thomas, também morreram no incidente, e os resultados de suas autópsias devem sair em breve. Angela Bacares, esposa de Lynch, sobreviveu ao incidente, juntamente com outras 14 pessoas que estavam a bordo.
Segundo a imprensa italiana, mergulhadores encontraram as vítimas no lado esquerdo das cabines, uma provável indicação de que estavam tentando chegar nas últimas bolsas de ar restantes, enquanto a embarcação inclinava para a direita. Os promotores italianos abriram um inquérito por suspeita de homicídio culposo. O capitão do barco, James Cutfield, e dois tripulantes, Tim Parker Eaton e Matthew Griffiths, estão sob investigação.
Publicado por Luisa Cardoso
*Com informações do Estadão Conteúdo