A poucos dias de uma reunião de política monetária durante a qual o Federal Reserve poderá iniciar um ciclo de redução das taxas básicas, o índice de desemprego nos Estados Unidos caiu ligeiramente para 4,2% em agosto após registrar 4,3% em julho, alinhado à expectativa do mercado, segundo dados publicados nesta sexta-feira(6) pelo Departamento do Trabalho.
A poucos dias de uma reunião de política monetária durante a qual o Federal Reserve poderá iniciar um ciclo de redução das taxas básicas, o índice de desemprego nos Estados Unidos caiu ligeiramente para 4,2% em agosto após registrar 4,3% em julho, alinhado à expectativa do mercado, segundo dados publicados nesta sexta-feira(6) pelo Departamento do Trabalho. A economia americana criou 142 mil empregos, principalmente nos setores da saúde e construção, acima dos 114 mil em julho. O número, no entanto, está abaixo do esperado pelo mercado. Os dados sobre empregos criados nos dois meses anteriores foram revisados para baixo. Para evitar que a situação se agrave, o Fed anunciou sua intenção de começar a reduzir as taxas em sua próxima reunião, de 17 a 18 de setembro.
O presidente Joe Biden elogiou, ainda assim, a boa saúde do mercado de trabalho e observou que graças ao seu trabalho “para salvar a economia, foram criados quase 16 milhões de novos empregos” desde que assumiu o cargo, em janeiro de 2021. Esta é uma questão delicada entre os eleitores que irão às urnas no dia 5 de novembro para escolher entre a vice-presidente democrata Kamala Harris e o ex-presidente republicano Donald Trump. A Fed aumentou suas taxas de juro para encarecer o crédito e desencorajar o consumo e os investimentos e controlar a inflação. Mas a desaceleração da economia afeta também o mercado de trabalho.
Apesar do desemprego ter aumentado, “permanece relativamente fraco em relação à média histórica”, disse o presidente do Fed de Nova York, John Williams, nesta sexta-feira. “Parte deste aumento (do desemprego nos últimos meses) reflete um enfraquecimento do mercado de trabalho que estava sobreaquecido”, mas também se deve a um aumento do número de trabalhadores e não a um aumento das demissões, acrescentou. Um levantamento recente do Fed mostrou que algumas regiões do país registraram uma piora do mercado de trabalho, com funcionários mais seletivos e mais tempo até conseguir um emprego.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Sarah Américo