A redução de novas áreas de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami alcança quase 96%, em comparação com o ano de 2022.
A redução de novas áreas de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami alcança quase 96%, em comparação com o ano de 2022. Os dados que comprovam essa diminuição significativa são do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão vinculado ao Ministério da Defesa.
Entre março e agosto de 2022, foram registrados mais de 900 hectares de novas áreas de garimpo. Neste ano, o número foi de 37 hectares. Essa queda foi observada em cada mês analisado, de forma contínua.
O garimpo ativo, que ainda persiste na região, também foi reduzido para cerca de 1,1 mil hectares em agosto, ou seja, um terço da área registrada em março deste ano.
O diretor da Casa de Governo Yanomami, Nilton Tubino, informou que as operações federais na área estão sendo realizadas de forma constante, com monitoramento por satélite e radar, além da presença das forças de segurança.
Até o mês passado, foram realizadas mais de 1.500 operações de combate ao garimpo na Terra Indígena Yanomami. E o trabalho continua. Na semana passada, por exemplo, a Polícia Federal cumpriu 15 mandados de busca e apreensão, além de cinco mandados de prisão em Roraima e Rondônia contra um esquema de financiamento da logística do garimpo ilegal nas terras Yanomami.