A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo adotou uma nova metodologia de PCR em tempo real para a detecção da nova variante do vírus que causa a Mpox.
A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo adotou uma nova metodologia de PCR em tempo real para a detecção da nova variante do vírus que causa a Mpox. A medida visa acelerar o processo de identificação e tratamento dos casos mais graves da doença. Teste rápido é similar aos utilizados durante a pandemia de Covid-19, com resultados quase instantâneos. O principal objetivo da secretaria é identificar rapidamente os casos da nova variante clado 1b, que apresenta maior gravidade em comparação à variante 2b, até então predominante. Embora não haja registros da 1b em São Paulo, ela já foi detectada em outras partes do mundo. A rápida identificação permitirá um tratamento mais eficaz e o isolamento imediato dos pacientes, evitando a disseminação da doença.
O Instituto Adolfo Lutz, responsável pela detecção e observação de doenças, está à frente da implementação do teste rápido. Até o momento, São Paulo registrou 577 casos confirmados de Mpox, sem nenhum óbito e sem casos da nova variante. Esse número é significativamente menor que os 4.129 casos confirmados em 2022, quando a doença atingiu seu pico no estado.