A Tupperware, renomada marca de recipientes e utensílios de cozinha, solicitou recuperação judicial após enfrentar uma significativa queda nas vendas e um aumento da concorrência.
A Tupperware, renomada marca de recipientes e utensílios de cozinha, solicitou recuperação judicial após enfrentar uma significativa queda nas vendas e um aumento da concorrência. A empresa, que possui 80 anos de história, declarou ativos entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão, enquanto seus passivos variam de US$ 1 bilhão a US$ 10 bilhões. O objetivo é obter aprovação judicial para facilitar a venda do negócio e garantir a continuidade das operações durante o processo de falência. Desde 2020, a Tupperware vinha emitindo sinais de alerta sobre sua viabilidade operacional. Em junho deste ano, a companhia anunciou planos para fechar sua única fábrica nos Estados Unidos, resultando na demissão de cerca de 150 funcionários. O pedido de falência foi feito após meses de negociações com credores, envolvendo mais de US$ 700 milhões em empréstimos. Apesar de algumas ofertas de alívio por parte dos credores, a situação financeira da empresa continuou a se deteriorar.
A marca, que por décadas dominou o setor de armazenamento de alimentos, começou a enfrentar dificuldades à medida que a demanda por seus produtos diminuía. O crescimento das compras online impactou negativamente suas vendas. Embora a pandemia de Covid-19 tenha proporcionado um aumento temporário nas vendas, esse crescimento não se sustentou. Em 2022, a Tupperware ainda dependia fortemente das vendas diretas, mas os consumidores passaram a preferir alternativas mais baratas disponíveis na internet. No ano passado, a Tupperware fez uma mudança em sua liderança ao substituir o CEO, na esperança de reverter a situação. No entanto, mesmo com as tentativas de reestruturação, a empresa não conseguiu estancar a perda de caixa, resultando na atual crise financeira.
Publicado por Luisa Cardoso
*Reportagem produzida com auxílio de IA