O movimento islamista libanês Hezbollah disparou mísseis contra uma base militar em Israel neste sábado (12), enquanto as tropas israelenses lutavam no Líbano e na Faixa de Gaza durante o Yom Kippur, o dia mais sagrado do judaísmo.
O movimento islamista libanês Hezbollah disparou mísseis contra uma base militar em Israel neste sábado (12), enquanto as tropas israelenses lutavam no Líbano e na Faixa de Gaza durante o Yom Kippur, o dia mais sagrado do judaísmo. Sirenes de alarme soaram no centro de Israel neste sábado e o Exército israelense disse ter interceptado um “projétil disparado do Líbano”.
O Hezbollah, cujo líder e uma longa lista de altos funcionários morreram em bombardeios israelenses desde o início da guerra no Líbano, disse neste sábado que atacou uma base militar ao sul da cidade de Haifa com mísseis. Os combatentes do Hezbollah atacaram “uma fábrica de materiais explosivos”, afirmou o grupo pró-iraniano em comunicado.
O porta-voz militar para o público de língua árabe, Avichay Adraee, ordenou aos moradores do sul do Líbano neste sábado “que não retornassem às suas casas” para a sua “própria segurança”. Os disparos coincidem com o feriado de Yom Kippur, que Israel celebra desde a noite de sexta-feira (11) até o pôr do sol deste sábado. Durante este “dia da expiação”, que é o feriado mais importante do judaísmo, o país para: as fronteiras, os aeroportos e a maior parte das empresas permanecem fechados e os transportes públicos estão suspensos.
Mas com o país em guerra contra o Hezbollah no Líbano e o movimento palestino Hamas na Faixa de Gaza, ambos aliados e apoiados pelo Irã, as tropas israelenses continuaram lutando nas fronteiras norte e sul em meio a uma onda de críticas porque quatro soldados da paz da ONU foram feridos no Líbano na quinta-feira (10). Horas antes do início do Yom Kippur, Israel enfrentou uma onda de condenação internacional após um “ataque” a uma posição da força de paz das Nações Unidas no Líbano, a Unifil. O Exército israelense garantiu que disparou na direção de uma “ameaça” perto da posição das forças da ONU e garantiu que realiza uma investigação para esclarecer o ocorrido.
*Com informações da AFP
Publicado por Matheus Lopes