Steve Bannon, proeminente figura da direita americana e ex-conselheiro de Donald Trump, foi libertado da prisão na manhã desta terça-feira (29), depois de passar quase quatro meses detido, informou a imprensa americana.
Steve Bannon, proeminente figura da direita americana e ex-conselheiro de Donald Trump, foi libertado da prisão na manhã desta terça-feira (29), depois de passar quase quatro meses detido, informou a imprensa americana. Bannon saiu de uma prisão federal em Connecticut, onde cumpria pena por desacato ao Congresso, uma semana antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos nas quais seu ex-chefe Trump e candidato republicano tenta voltar à Casa Branca. “Não estou quebrado, estou empoderado”, disse Bannon, de 70 anos, ao jornal The New York Times ao deixar a prisão. Ele foi condenado por desafiar uma intimação para testemunhar ao painel do Congresso que investigava o ataque de apoiadores de Trump em 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio.
Quando entrou na prisão em 1º de julho, ele afirmou, em tom de desafio, que estava “orgulhoso” de cumprir a pena se era o “necessário para enfrentar Joe Biden”. Bannon desempenhou um papel importante na campanha de Trump em 2016, que o levou à presidência, e depois trabalhou na Casa Branca como estrategista-chefe, cargo que deixou após sete meses, supostamente devido a conflitos com outros funcionários. Embora ele não trabalhe mais oficialmente para o ex-presidente, continuou utilizando sua influência para que Trump retorne à Casa Branca, principalmente com seu podcast “The War Room”.
Bannon foi acusado em 2020 de fraude eletrônica e lavagem de dinheiro por, supostamente, tomar para uso pessoal milhões de dólares concedidos por doadores para a construção de um muro na fronteira com o México, uma das promessas de Trump durante seu mandato (2017-2021). O ex-presidente republicano concedeu um indulto geral para Bannon antes de deixar a presidência, o que provocou o abandono das acusações contra ele. Outros acusados por este caso foram declarados culpados
Publicado por Luisa Cardoso
*Com informações da AFP