Primeira vice-presidente mulher, negra e de ascendência sul-asiática da história dos Estados Unidos e segunda senadora mulher negra, Kamala Harris pode agora alcançar outro feito: ser a primeira mulher negra a comandar o país.
Primeira vice-presidente mulher, negra e de ascendência sul-asiática da história dos Estados Unidos e segunda senadora mulher negra, Kamala Harris pode agora alcançar outro feito: ser a primeira mulher negra a comandar o país. Ela concorre às eleições presidenciais dos Estados Unidos pela segunda vez, a primeira foi como vice-presidente de Joe Biden, cargo a qual comanda ultimamente. Ela se tornou candidata do Partido Democrata depois do mandatário norte-americano desistir, em 21 de julho, da reeleição. A ligação que mudou sua vida aconteceu enquanto ela cozinhava panquecas e montava um quebra-cabeça com suas sobrinhas-netas. “Estávamos trabalhando no quebra-cabeça e o telefone toca, e é o Joe,” disse Kamala recentemente ao apresentador de rádio Howard Stern. “Levantei para atender a ligação, e então a vida mudou”.
Anteriormente desgastada com índices de rejeição recordes para uma vice-presidente, a democrata criou, em poucas semanas, uma campanha eleitoral "do zero" e alcançou Donald Trump nas pesquisas, e tornou a eleição acirrada. Kamala fez comícios empolgantes, arrecadou mais de 1 bilhão de dólares (cerca de R$ 5,7 bilhões na cotação atual) em fundos, trouxe o que chamou de uma explosão de alegria para um partido que havia perdido a esperança e recebeu apoio de celebridades, como Beyoncé. Kamala Harris conseguiu se reerguer nos Estados Unidos, depois de ficar com imagem desgastada por causa das questões sobre imigração, com a anulação da decisão Roe Vs. Wade, que protegia o direito federal ao aborto. Ela se mobilizou pela causa e assumiu um papel de destaque.
Harris não esconde a gratidão por Biden, mas precisou se afastar do mandatário na campanha para não perder votos. Inicialmente, seguiu os passos do presidente, adotando seu programa e balanço de gestão. Mas, nas últimas semanas, ela percebeu o apelo que podem ter uma mudança de rumo e o distanciamento do presidente, cuja imagem se desgastou com a idade. Kamala também escolheu cuidadosamente quem a acompanha em seus eventos de campanha, já contando com um elenco de estrelas que inclui o ícone pop Beyoncé e o lendário roqueiro Bruce Springsteen. Barack Obama e sua esposa, Michelle, figuras de grande força política, também marcaram presença.
Na contramão de Donald Trump, a democrata pretende seguir firme com a política externa e seguir apoio à Ucrânia, na guerra contra a Rússia. Devido à surpresa em concorrer às eleições, ela teve apenas quatro meses para apresentar suas propostas de governo. São três os seus principais planos:
Economia
Kamala promete construir uma economia de oportunidades com:
Imigração
A democrata que melhorar a segurança nas fronteiras e defende que é necessário realizar uma abordagem equilibrada com a questão a imigração. Tem como objetivo criar o “caminho para cidadania”, que oferece uma oportunidade justa para imigrantes ilegais que já vivem no país.
Saúde e arma
A favor do aborto, Kamala Harris promete apresentar uma legislação federal para assegurar o procedimento depois que o Roe vs Wade foi cancelado pela Suprema Corte. “Quando eu for presidente dos Estados Unidos, sancionarei uma lei que restabeleça e proteja a liberdade reprodutiva em todos os Estados”, escreveu em sua conta no X, antigo Twitter.
Meio Ambiente
Polícia externa
Se afastar dos países em guerra não é algo no plano de Kamla. Porque ela pretende: