O Brasil alcançou uma redução significativa no desmatamento do Cerrado, marcando a primeira queda desde 2019.
O Brasil alcançou uma redução significativa no desmatamento do Cerrado, marcando a primeira queda desde 2019. Entre agosto de 2023 e julho de 2024, foram desmatados 8.174 km², o que representa uma diminuição de 25,7% em comparação ao período anterior. Na Amazônia, a situação é ainda mais positiva, com uma queda de 30,6%, totalizando 6.288 km², o que é considerado o menor índice em quase uma década. Para enfrentar o desmatamento, o governo brasileiro firmou o Pacto para a Prevenção e Controle do Desmatamento e de Incêndios no Cerrado. Este acordo tem como foco os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, que juntos responderam por 76% do desmatamento na região. A Bahia se destacou com a maior redução, alcançando uma impressionante diminuição de 63,3%.
Entretanto, a Amazônia ainda enfrenta desafios significativos, especialmente devido a uma seca histórica. De janeiro a novembro de 2023, foram registrados 123.361 focos de incêndio, um aumento alarmante de 48% em relação ao ano anterior. Essa situação levanta preocupações sobre a preservação da floresta e os impactos das mudanças climáticas. O Brasil se prepara para participar da COP-29 em Baku, onde apresentará dados sobre o desmatamento como parte de suas iniciativas para combater as mudanças climáticas.
O vice-presidente Geraldo Alckmin ressaltou que a redução do desmatamento resultou na diminuição de 400,8 milhões de toneladas de gases de efeito estufa, um avanço importante nas metas ambientais do país. Além disso, o governo está elaborando sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) para a conferência, com três modelos de metas sendo discutidos. A expectativa é que o Brasil apresente sua NDC na COP-29, um evento crucial para o financiamento climático e para o fortalecimento do compromisso do país com a sustentabilidade ambiental.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA