O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, declarou que não pretende federalizar a investigação do assassinato de Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, um empresário que atuava como delator do Primeiro Comando da Capital (PCC).
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, declarou que não pretende federalizar a investigação do assassinato de Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, um empresário que atuava como delator do Primeiro Comando da Capital (PCC). O crime ocorreu no aeroporto de Guarulhos e, segundo Lewandowski, a apuração deve ser realizada pela Polícia Civil de São Paulo, com a Polícia Federal atuando em um inquérito paralelo devido à interferência no aeroporto. Lewandowski demonstrou confiança nas habilidades da polícia paulista para solucionar o caso e ressaltou que a federalização da investigação é um procedimento complicado.
Ele também mencionou que essa medida poderia ser considerada apenas se o homicídio apresentasse repercussões que ultrapassassem as fronteiras do estado ou do país. Antonio Gritzbach, que anteriormente trabalhou em uma grande construtora, era um delator em um caso de lavagem de dinheiro relacionado ao PCC. O assassinato ocorreu na área de desembarque do Terminal 2 do aeroporto, onde ele foi alvo de uma dupla armada que disparou mais de 27 tiros contra ele. No momento do ataque, Gritzbach retornava de uma viagem ao Nordeste acompanhado de sua namorada, que não sofreu ferimentos.
A força-tarefa encarregada da investigação já afastou quatro policiais militares que estavam responsáveis pela escolta de Gritzbach, totalizando oito PMs sob investigação. A possibilidade de envolvimento desses policiais na morte do delator está sendo analisada pelas autoridades competentes.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias