Baixar Tocar A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afastou das atividades dois policiais militares envolvidos na morte do estudante de medicina, Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afastou das atividades dois policiais militares envolvidos na morte do estudante de medicina, Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos.
O caso aconteceu na madrugada desta quarta-feira (20), em um hotel na Vila Mariana, zona sul da capital, e foi registrado por uma câmera. Imagens mostram o momento em que o estudante entra em luta corporal com os PMs e recebe um tiro à queima-roupa no abdômen.
Em depoimento, os agentes disseram que perseguiram o jovem depois que ele deu um tapa no retrovisor da viatura e, em seguida, correu para o interior do hotel, onde ele tinha se hospedado com uma mulher naquela noite.
Ao tentarem contê-lo, ele reagiu. Em seguida, houve o disparo.
O jovem foi socorrido e encaminhado ao hospital, mas não resistiu e morreu por volta das 6h30 desta quarta. Os policiais tinham ido ao hotel atendendo a chamado do recepcionista, porque o casal estava discutindo fortemente.
Em nota, o ouvidor das Polícias de São Paulo, Cláudio Silva, aponta que os agentes estavam em superioridade numérica e não teriam seguido o uso gradativo da força para conter o estudante. Para o ouvidor, é mais um caso que demonstra a queda da profissionalização da PM Paulista e também um retrocesso na segurança pública.
Também em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que os agentes envolvidos na ocorrência foram indiciados em inquérito e vão seguir afastados até a conclusão das apurações.
Segurança Jovem foi morto com tiro à queima-roupa durante abordagem policial São Paulo 21/11/2024 - 15:01 Leila dos Santos / Eliane Gonçalves Leandro Martins estudante de medicina Letalidade policial quinta-feira, 21 Novembro, 2024 - 15:01 1:37