Marine Le Pen, que lidera o partido Reagrupamento Nacional (RN), declarou que não vê razões para que o presidente da França, Emmanuel Macron, deixe o cargo, mesmo após a recente instabilidade política que culminou na saída do primeiro-ministro Michel Barnier.
Marine Le Pen, que lidera o partido Reagrupamento Nacional (RN), declarou que não vê razões para que o presidente da França, Emmanuel Macron, deixe o cargo, mesmo após a recente instabilidade política que culminou na saída do primeiro-ministro Michel Barnier. Em uma entrevista concedida à Bloomberg TV, Le Pen destacou que a aprovação de um novo orçamento para 2025 é viável nas próximas semanas, desde que o novo primeiro-ministro colabore com o Parlamento.
A líder do RN criticou a proposta de Barnier, que visava reduzir o déficit orçamentário para 3% do PIB até 2029, considerando essa meta irrealista. Le Pen sugeriu que uma abordagem mais equilibrada e sensata é necessária para a correção das contas públicas, tanto em nível estadual quanto municipal. O prazo para a aprovação da nova lei orçamentária na França está marcado para o dia 21 deste mês. No entanto, especialistas alertam que as negociações podem se arrastar para o próximo ano, o que poderia ter consequências negativas para a economia do país.
A situação atual exige uma atenção especial, pois a instabilidade política pode afetar a confiança dos investidores e a recuperação econômica. Le Pen enfatizou a importância de um diálogo construtivo entre o novo primeiro-ministro e o Parlamento, ressaltando que a colaboração é essencial para enfrentar os desafios fiscais que o país enfrenta. A líder do RN acredita que, com um trabalho conjunto, é possível encontrar soluções que beneficiem a economia francesa e garantam a estabilidade política necessária.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Luisa dos Santos