O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que deu ordens ao Exército para ocupar uma área desmilitarizada nas Colinas de Golã, em resposta à recente queda de Bashar al-Assad na Síria.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que deu ordens ao Exército para ocupar uma área desmilitarizada nas Colinas de Golã, em resposta à recente queda de Bashar al-Assad na Síria. Segundo Netanyahu, o acordo de 50 anos que regulava a situação na região deixou de existir após as forças sírias abandonarem suas posições. Ele descreveu a derrubada de Assad como um marco significativo para o Oriente Médio e um revés para o que chamou de “eixo do mal” liderado pelo Irã.
A situação nas Colinas de Golã se intensificou após uma ofensiva dos rebeldes, que são liderados pelo grupo islâmico Hayet Tahrir al-Sham (HTS). Desde o dia 27 de novembro, as forças sírias têm se retirado, permitindo que os rebeldes avançassem em direção à capital, Damasco. Essa movimentação forçou Assad a renunciar, encerrando um longo período de estagnação na guerra civil síria, que teve início em 2011.
Israel já havia reforçado sua presença militar na região antes da queda de Assad, em resposta à crescente atividade dos rebeldes. A anexação das Colinas de Golã por Israel ocorreu durante a guerra de 1967, e em 1981, o país formalizou essa ação, que não é reconhecida pela maioria da comunidade internacional, exceto pelos Estados Unidos.
A situação atual nas Colinas de Golã representa uma nova fase no conflito sírio, com implicações significativas para a segurança regional. A retirada das forças sírias e a ascensão dos rebeldes podem alterar o equilíbrio de poder na área, levando a um aumento das tensões entre Israel e seus vizinhos. A resposta de Netanyahu e a movimentação do Exército israelense indicam uma estratégia de contenção e controle sobre a região, que continua a ser um ponto crítico no cenário geopolítico do Oriente Médio.
*Reportagem produzida com auxílio de IA