Com oito partidas a menos na temporada, clube reduz de 425 para 237 o número de vezes em que atletas deixaram de ter condição de jogo em consequência de uma lesão 'Central do Mercado': Santos tenta contratar Galoppo, do São Paulo
Pela primeira vez em sua história, o Santos disputou a Série B do Campeonato Brasileiro. Em um ano de muitas tensões entre quem torce pelo time, com o agravante não disputar a Copa do Brasil, o clube conseguiu se reorganizar com uma receita menor, ser vice-campeão paulista e voltar para a Série A sem sobrecarregar fisicamente o elenco de atletas.
Em comparação com o ano do rebaixamento para a segunda divisão nacional, neste ano o clube reduziu de 41 para 37 o número de lesões incapacitantes, que tiraram atletas de ao menos um jogo oficial. A marca poderia ser ainda menor porque só na última rodada da Série B, quando o acesso à primeira divisão já estava garantido, foram anunciados cinco novos casos que elevaram a marca.
Não só na última rodada, como em todo o levantamento, não foram considerados os casos em que o clube anunciou que estava poupando um atleta que, supostamente, teria condição de jogo em caso de necessidade, mas estava sendo retirado do próximo compromisso para evitar uma piora em seu quadro clínico.
Número de lesões no Santos por temporada
Em 2023, o Santos disputou 62 jogos oficiais, com um caso de lesão a cada 1,5 jogo; neste ano, foram 54 partidas, com uma lesão a cada 1,46. Houve uma certa estabilidade. O maior ganho do clube, em questões clínicas, foi reduzir em 44% o número de desfalques na temporada.
No ano passado, em consequência de lesões incapacitantes, o Santos acumulou 425 desfalques em 62 partidas, um 6,9 desfalques por partida, considerando todos os atletas do elenco sem condições de jogo por uma lesão. Neste ano, foram 237 desfalques em 54 jogos ou 4,4 desfalques por jogo, uma redução de 36% no número de desfalques por partida.
Lesões de joelho e tornozelo foram os responsáveis pelas maiores ausências de atletas. No ano passado, os casos mais graves afastaram seis atletas, em média, por 43 partidas. Neste ano, os casos mais graves foram quatro, com ausência média de 36 jogos cada um.
O mais grave de todos foi do lateral-esquerdo Kevyson, de 20 anos, afastado de 50 jogos devido à ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo com lesão do menisco, mesmo motivo que incapacitou o goleiro Rodrigo Falcão, 19 anos, de se preparar para 43 partidas.
Balanço DM do Santos - Kevyson é quem mais perde jogos e Giuliano quem mais frequenta o estaleiro
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O caso mais traumático foi a lesão do goleiro titular, João Paulo, que não esteve disponível para 29 partidas em consequência da ruptura no tendão de Aquiles do tornozelo esquerdo. A lesão ocorreu no jogo contra o América-MG, em um lance controverso, em que um adversário se aproveitou da oportunidade para fazer um gol. Recuperado, o goleiro ainda não voltou a jogar oficialmente.
Coincidentemente ou não, essa partida contra o América-MG foi a primeira de uma série de quatro derrotas consecutivas da equipe na Série B. Até então, o Santos vinha de cinco vitórias e uma derrota nos seis primeiros jogos da competição, e depois das quatro derrotas, emendou uma invencibilidade de dez jogos, com seis vitórias e quatro empates.
Goleiro João Paulo se lesiona, e Santos perde quatro jogos consecutivos na Série B, em maio e junho
Reprodução / Premiere
O número de lesões de coxa foram reduzidas de 15 para 12; os casos de tornozelo diminuíram de sete para seis, e o número de lesões de joelho aumentaram de seis para sete, mas no ano passado as lesões de joelho causaram 203 desfalques em jogos, enquanto neste ano foram 123, por ter havido menos casos gravíssimos (três cirurgias neste ano contra quatro no ano passado).
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Lesões por parte do corpo no Santos
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Critérios e Metodologia
As informações levantadas para esta pesquisa foram apuradas pela equipe do Espião Estatístico junto aos setoristas do ge no dia a dia.
O recorte temporal deste levantamento foi de 01 de janeiro de 2024 até a data da publicação desta matéria. Todas as baixas médicas sofridas pelos jogadores fora desse universo temporal não entraram na pesquisa.
O critério para inclusão de um atleta no levantamento foi o veto pelo departamento médico de pelo menos uma partida oficial por motivo clínico. Todos os problemas médicos que impediram a escalação do jogador na equipe para a partida seguinte foram computados no levantamento. Jogadores poupados e com desgaste físico não entraram na conta assim como problemas fisiológicos.