Em 2024, o Brasil enfrentou um fluxo cambial negativo de US$ 15,918 bilhões, marcando a terceira maior saída líquida de dólares desde 2008. Esse resultado é superado apenas pelos anos de 2019 e 2020, que registraram saídas líquidas de US$ 44,768 bilhões e US$ 27,923 bilhões, respectivamente. A alta do dólar, que acumulou um aumento de 27%, fez com que a moeda encerrasse o ano cotada a R$ 6,18, refletindo pressões externas e incertezas em relação ao cenário fiscal do país. No que diz respeito ao fluxo financeiro, o saldo foi negativo em US$ 84,396 bilhões ao longo do ano. As compras totalizaram US$ 589,989 bilhões, enquanto as vendas alcançaram US$ 674,385 bilhões. Apesar desse cenário desafiador, o comércio exterior apresentou um saldo positivo de US$ 68,478 bilhões, com exportações somando US$ 298,456 bilhões e importações de US$ 229,978 bilhões.
Em dezembro, o panorama foi ainda mais preocupante, com um fluxo total negativo de US$ 24,314 bilhões. O canal financeiro registrou uma saída de US$ 26,042 bilhões, enquanto o canal comercial teve uma entrada de apenas US$ 1,728 bilhões. Essa situação evidencia a fragilidade do mercado cambial brasileiro no final do ano. As expectativas para 2025 indicam que o dólar deve permanecer em patamares elevados, com previsões apontando para um encerramento do ano em R$ 5,96.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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