O ano de 2024 entrou para a história como o mais quente desde o início das medições em 1961, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A temperatura média do ano passado foi de 25,02°C, marcando um aumento de 0,79°C em relação à média histórica de 24,23°C. Este aumento significativo coloca 2024 no topo dos registros de calor dos últimos 63 anos, superando o recorde anterior de 2023, que já havia registrado um aumento de 0,69°C. O aumento das temperaturas tem sido uma tendência desde 2016, com anos mais quentes se tornando cada vez mais frequentes. Este fenômeno está fortemente associado a períodos de El Niño, que influenciaram o clima no Brasil tanto em 2023 quanto em 2024.
Durante esses anos, o país enfrentou diversas ondas de calor, contribuindo para o aumento das médias anuais. Além disso, o Inmet informou que, de junho de 2023 a setembro de 2024, a temperatura média global excedeu qualquer registro anterior por 16 meses consecutivos. Essa sequência de calor intenso é um indicativo de que a tendência deve continuar, com o início de 2025 já marcado por dias típicos de verão, caracterizados por altas temperaturas e previsão de tempestades. A Defesa Civil está em alerta para possíveis eventos climáticos extremos nos próximos dias.
O impacto dessas mudanças climáticas é sentido em diversas áreas, desde a agricultura até a saúde pública. As altas temperaturas afetam a produção agrícola, aumentando a evaporação e reduzindo a disponibilidade de água para irrigação. Na saúde, o calor extremo pode levar a um aumento de doenças relacionadas ao calor, como desidratação e insolação.
*Com informações de Beatriz Manfredini
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