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Biden deve remover Cuba da lista de patrocinadores do terrorismo

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Medida deve ser anunciada nesta terça-feira (14), a menos de uma semana do fim do mandato do democrata. Trump deve reverter a decisão logo após assumir o governo. Presidente Joe Biden discursa na Casa Branca durante uma cerimônia sobre o Dia Mundial da AIDS com sobreviventes, suas famílias e defensores, neste domingo (1º)

Manuel Balce Ceneta/AP

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve retirar Cuba da lista dos países que patrocinam o terrorismo, segundo autoridades norte-americanas familiarizadas com o assunto. A medida deve ser anunciada nesta terça-feira (14).

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As autoridades ouvidas pela AP não estavam autorizadas a comentar o assunto e insistiram no anonimato para discutir a medida, que ainda não foi anunciada publicamente. Autoridades do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca se recusaram a comentar o assunto.

A decisão de Biden deve ser revertida já na próxima semana, quando o presidente eleito, Donald Trump, assumir o cargo. No novo governo, o principal diplomata dos Estados Unidos será Marco Rubio, que foi indicado para o cargo de secretário de Estado.

Rubio, cuja família fugiu de Cuba na década de 1950 antes da revolução comunista que levou Fidel Castro ao poder, há muito tempo defende sanções à ilha.

O indicado para ser o próximo secretário de Estado comparecerá ao Comitê de Relações Exteriores do Senado na quarta-feira (16) para uma sabatina. Depois, os senadores votarão se aprovam a indicação de Trump ou não.

Durante o governo de Barack Obama, os Estados Unidos já haviam retirado Cuba dessa lista. À época, os dois países estavam em um processo de reaproximação. Em 2021, no entanto, Trump reverteu a medida de Obama.

Ao voltar Cuba à lista, o governo Trump citou o apoio do país ao líder da Venezuela, Nicolás Maduro, e sua recusa em extraditar rebeldes colombianos para a Colômbia, entre outras questões, incluindo o abrigo contínuo de americanos procurados pela Justiça.

Grupos de direitos humanos e ativistas, incluindo a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA, têm pressionado a administração Biden para retirar Cuba da lista.

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