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Investigadores da Coreia do Sul tentam pela 2ª vez prender presidente afastado; apoiadores impedem

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Autoridades sul-coreanas estão fazendo uma operação para cumprir um mandado de prisão contra Yoon Suk Yeol. Presidente afastado é acusado de insurreição após decretar uma lei marcial. Apoiadores tentam impedir a prisão de Yoon Suk Yeol, o presidente afastado da Coreia do Sul

REUTERS/Tyrone Siu

Investigadores da Coreia do Sul estão na porta da casa do presidente afastado, Yoon Suk Yeol, para tentar prendê-lo. A operação foi desencadeada na madrugada de quarta-feira (15), pelo horário local — tarde de terça-feira (14), no Brasil. Apoiadores de Yoon dificultam a prisão.

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Yoon é alvo de um mandado de prisão no âmbito de uma investigação que apura acusações de insurreição. Em dezembro, o presidente decretou uma lei marcial para restringir direitos civis. A medida foi suspensa em poucas horas, após uma votação do Congresso.

Ainda em dezembro, o Congresso aprovou a abertura de um processo de impeachment contra Yoon. Desde então, ele está afastado, e a Suprema Corte está analisando se ele deve perder o cargo de forma definitiva.

Os investigadores tentaram prender Yoon pela primeira vez no dia 3 de janeiro. Naquele dia, os agentes foram impedidos de entrar na casa do presidente por seguranças e guardas militares.

Desta vez, os investigadores fecharam um acordo com os guardas presidenciais, que garantiram que iriam autorizar a entrada para que o mandado de prisão fosse cumprido.

Por outro lado, cerca de 6.500 apoiadores de Yoon se posicionaram na frente da casa do presidente afastado para dificultar a operação. Segundo a agência de notícias estatal Yonhap, os simpatizantes formaram uma espécie de "corrente humana".

Até a última atualização desta reportagem, Yoon não havia sido preso.

A lei marcial

Impasse na crise plítica da Coreia do Sul

O decreto da lei, no início de dezembro, restringiu temporariamente o direito de civis. A medida também visava fechar a Assembleia Nacional, mas acabou fracassando e rejeitada pelos próprios deputados.

Ao anunciar a lei marcial, o presidente Yoon fez críticas à oposição. "Declaro lei marcial para proteger a livre República da Coreia da ameaça das forças comunistas norte-coreanas", disse.

O decreto veio em um contexto de baixa aprovação do presidente e de trocas de farpas com a Assembleia Nacional, que é controlada por deputados da oposição.

Desde então, Yoon foi alvo de uma operação policial e de uma votação na Assembleia Nacional que o afastou do cargo. Atualmente, a Coreia do Sul está sendo governada por um presidente interino.

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