O presidente nacional do PSDB e governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, participou do programa ‘Direto ao Ponto‘ desta segunda-feira, 24, e comentou sobre reforma tributária, eleições 2026, governo Lula e polícias públicas.
O presidente nacional do PSDB e governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, participou do programa ‘Direto ao Ponto‘ desta segunda-feira, 24, e comentou sobre reforma tributária, eleições 2026, governo Lula e polícias públicas. Quando questionado sobre o novo modelo de tributação, o governador novamente defendeu a aprovação da reforma, mas citou que é possível fazer melhorias. “Hoje temos 5.000 [impostos], porque cada município, cada Estado, a União com as suas interpretações, com crédito presumido, com deduções de base, enfim que geram milhares de sistemas. Se a gente quer passar para um modelo mais simples para o contribuinte, vamos ter que fazer concessões de parte da nossa autonomia para ter um sistema mais simples. A autonomia plena com os cinco mil tributos gera uma grande confusão e guerra fiscal ( ) É claro que existem questionamentos e dúvidas do que vem aí com a reforma tributária, mas pra mim uma coisa é certa, o modelo atual é o pior existente, qualquer coisa que venha no lugar é uma tentativa que precisa ser feita”, disparou. “É muito difícil ficar pior do que a gente tem”, se corrigiu ao dizer que nem “qualquer coisa” é aceitável. Eduardo ainda ressaltou que é necessária uma reforma administrativa para “enxugar” os gastos da máquina pública. “A verdade é que não é da natureza do PT fazer reformas para gastar menos com o governo, eles têm outra visão”. Ainda sobre a reforma, o governador disse que é melhor ter algo agora do que esperar as eleições 2026. “Nós vamos ficar esperando mais quatro anos para fazer uma reforma? Sabe-se lá que governo vem pela frente. Acho que a gente acaba perdendo economicamente mais se a gente esperar, do que fazer a reforma e lá na frente trabalhar para reduzir o custo da máquina”, finalizou.