O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai passar por uma cirurgia no quadril nos próximos meses em razão de um quadro de artrose na cabeça do fêmur, um desgaste na cartilagem que reveste as articulações.
Nesta quarta-feira (26), Lula foi submetido a uma denervação percutânea no quadril direito, numa tentativa de aliviar as dores até que a cirurgia aconteça, em outubro. O procedimento foi realizado no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, sem intercorrências. Ele deve cumprir agenda na residência oficial, o Palácio da Alvorada, até quinta-feira (27).
A cirurgia a que Lula será submetido, chamada artroplastia do quadril, substitui a articulação do quadril "doente" por uma articulação artificial, conhecida como prótese. A articulação desgastada é substituída por componentes metálicos e plásticos, compondo um novo quadril.
Ainda segundo o Into, o procedimento deve proporcionar o alívio da dor provocada pela artrose; a correção de deformidades; e a recuperação do movimento da articulação, promovendo o retorno às atividades diárias e de locomoção, como sentar, andar, subir e descer escadas.
Após a cirurgia, o paciente pode precisar utilizar muletas ou um andador, além de realizar exercícios específicos de fisioterapia, a serem repetidos de hora em hora para que os movimentos do quadril sejam reformados.
Ao andar, a orientação é que o paciente coloque primeiro o andador ou as muletas à frente; avance com a perna operada; apóie o peso do corpo nos braços; e, por último, leve a perna não operada. A quantidade de peso a ser colocada sobre a perna operada dependerá do tipo de cirurgia e será orientada pelo ortopedista e pelo fisioterapeuta.
No dia da alta hospitalar, é esperado que o paciente esteja sem dor, consiga andar com o auxílio de muletas ou de andador e que tenha consciência de todos os movimentos que não poderá realizar durante o período determinado pelo ortopedista. Seguindo os devidos cuidados, segundo o Into, o paciente deve retomar as atividades normais com independência e sem dor.