Quando o assunto é a história da imigração japonesa no Brasil, geralmente a primeira cidade que vem à mente é São Paulo.
A relação diplomática entre ambos só foi interrompida entre 1942 e 1952, por causa da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Este ano, a integração entre os dois países pode aumentar ainda mais. No último dia 9, os dois países anunciaram a isenção bilateral de exigência de visto de turismo a partir de 30 de setembro de 2023. Assim, turistas japoneses poderão visitar o Brasil sem a obrigatoriedade da emissão de visto, o que também valerá para os brasileiros que planejam ir ao Japão.
Além da influência da cultura japonesa no cotidiano dos brasileiros, como a culinária, chás e artes marciais, entre outros elementos, há cidades especificas com presença forte de tradições e costumes nipônicos.
Em São Paulo, o bairro da Liberdade proporciona a sensação de estar quase em ruas japonesas, com uma arquitetura oriental e fachadas com ideogramas (símbolos gráficos).
A cidade de Assaí, no Paraná, abriga uma comunidade nipo-brasileira desde 1930 e realiza eventos tradicionais no Japão, como o Bon Odori e o Tanabata. O sistema de produção agrícola também é realizado com técnicas japonesas.
Ivoti, no Rio Grande do Sul, recebeu 26 famílias de imigrantes em 1966, formando uma colônia japonesa produtora de uvas, kiwi, hortaliças e flores. A população cresceu e atualmente é responsável por realizar festas culturais, como a Feira da Colônia Japonesa, a gincana esportiva Undo Kai e o evento Enguei Kai.
Na Região Norte, a cidade de Tomé-Açu, no Pará, recebeu imigrantes japoneses em 1926. Três anos depois, a Companhia Nipônica de Plantação do Brasil comprou terras paraenses para 189 japoneses. Com o trabalho dos imigrantes, a cidade ganhou o título de maior produtora brasileira de pimenta-do-reino.
Bunka-Sai, Festival da Cultura do Japão de Petrópolis
17 a 20 de agosto de 2023
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