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CPI das Pirâmides Financeiras pede condução coercitiva de sócios da 123milhas

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, também conhecida como CPI das Criptomoedas, pediu à Justiça a condução coercitiva dos sócios da 123milhas, Ramiro Júlio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares Madureira, e de toda a diretoria da empresa para prestarem esclarecimentos no dia 6 de setembro, às 10 horas.

Por Rede Vida Brasil

31/08/2023 às 06:26:17 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, também conhecida como CPI das Criptomoedas, pediu à Justiça a condução coercitiva dos sócios da 123milhas, Ramiro Júlio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares Madureira, e de toda a diretoria da empresa para prestarem esclarecimentos no dia 6 de setembro, às 10 horas. O presidente do colegiado, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), adiantou que, diante de nova ausência dos convocados, adotará as medidas cabíveis, incluindo um pedido de prisão preventiva dos sócios. Reconvocados para esta quarta-feira, 3, os irmãos Ramiro e Augusto enviaram mais uma vez um ofício por meio do advogado alegando que não poderiam comparecer à CPI por ter reunião agendada no mesmo horário no Ministério do Turismo. Eles já haviam faltado na terça-feira, 29. A defesa acrescentou que uma nova data poderá ser agendada a partir de 4 de setembro, com o compromisso de comparecimento dos empresários. Os sócios da 123 Milhas haviam recorrido ao Supremo Tribunal Federal para serem liberados de depor à CPI. Na decisão, a ministra Cármen Lúcia determinou que os empresários devem comparecer ao colegiado, podendo exercer o direito de ficar em silêncio.

Nesta quarta-feira, o colegiado aprovou a convocação de oito testemunhas relacionadas à investigação da 123milhas, entre os quais a sócia da empresa Cristiane Soares Madureira do Nascimento; o gerente de prevenção a fraudes, Roger Duarte Costa; e os sócios de duas empresas relacionadas – Tânia Silva Santos Madureira, da HotMilhas; e Max Gaudereto Oliveira, da MaxMilhas. A 123milhas passou a ser investigada pela comissão após a agência de viagens suspender os pacotes da linha PROMO e informar que não iria emitir as passagens com embarque previsto de setembro a dezembro deste ano. Segundo a empresa, os valores pagos pelos clientes seriam devolvidos integralmente em vouchers acrescidos de correção monetária de 150% do CDI para compra de passagens, hotéis ou outros pacotes na empresa. Apesar disso, a Justiça da Paraíba determinou, na semana passada, que a 123milhas emita as passagens ou reembolse os clientes que não tiverem interesse na utilização de voucher. Nesta quinta-feira, 31, a CPI vai ouvir o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, apontado como fundador e sócio-proprietário da empresa 18 K Ronaldinho, alvo do colegiado por suspeita de fraude envolvendo investimentos em criptomoedas.

*Com informações do repórter Misael Mainetti.

Fonte: jovem pan
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