Destinado a preencher parte do efetivo da corporação, o concurso foi suspenso no fim de agosto deste ano em função de falha na aplicação da primeira prova escrita objetiva. Em consequência da irregularidade, foi rompido o contrato com o Instituto Brasileiro de Apoio de Desenvolvimento Executivo (Ibade), instituição que venceu a licitação no início do ano, para realizar o concurso.
Durante o período de paralisação do processo seletivo, a Polícia Militar resolveu também uma questão jurídica que surgiu em outubro, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a suspensão do concurso por considerar inconstitucional a cláusula do edital que limitava o ingresso de mulheres com uma cota de 10%. Um acordo obtido pela Procuradoria-Geral do Estado junto ao STF garantiu a continuidade do concurso, com a eliminação da cláusula. Ficou estabelecido que a classificação passa a ser pelo critério de notas, independentemente do sexo do candidato.A Diretoria de Recrutamento e Seleção de Pessoal da Polícia Militar já iniciou os entendimentos com a FGV para estabelecer um novo calendário de provas. De acordo com a Diretoria de Recrutamento, os quase 120 mil candidatos inscritos não serão prejudicados.
Agencia Brasil