Alunos dos doze centros olímpicos e paralímpicos do Distrito Federal tiveram as aulas suspensas, nesta segunda-feira (26), devido à grande quantidade de fumaça que tem atingido a capital federal.
Alunos dos doze centros olímpicos e paralímpicos do Distrito Federal tiveram as aulas suspensas, nesta segunda-feira (26), devido à grande quantidade de fumaça que tem atingido a capital federal.
Em nota, a Secretaria de Esporte e Lazer informou que a decisão foi tomada considerando que a fumaça e a baixa umidade podem aumentar os riscos à saúde dos alunos.
Rochellyo Ledak, de 19 anos, frequenta o centro olímpico de Santa Maria, Distrito Federal, onde pratica vôlei. Para ele, a medida é importante para a saúde dos atletas.
"Hoje foi o primeiro dia sem treino, então, de certa forma, foi um pouco puxado, já que estamos acostumados com a rotina. Mas, os atletas entenderam que é uma questão de segurança, tanto para os atletas quanto para a equipe."
Já o estudante Bruno Alves, de 16 anos, avalia que a suspensão das aulas esportivas deveria ser estendida para as escolas públicas, onde não há ventilação suficiente nessa época.
"Foi algo bem triste, porque, querendo ou não, o Centro Olímpico faz parte do meu dia a dia, tanto de segunda até o final de semana. É muito triste também pensar que eles suspendem as aulas, sendo que o centro olímpico é um lugar aberto, com circulação normal, principalmente nas áreas de piscina, e não nas escolas, onde temos 40 alunos em sala de aula e, muitas vezes, sem ventilador ou ar-condicionado."
Nesta segunda, o Instituto Brasília Ambiental emitiu um alerta em relação à qualidade do ar no Distrito Federal, que foi avaliada como ruim.
Durante a noite de domingo, por volta das 19h, o índice chegou a ser classificado como péssimo e permaneceu assim até as 3 horas da manhã desta segunda-feira.
Segundo o Instituto, a população do Distrito Federal pode apresentar sintomas como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta, além de falta de ar e a respiração mais ofegante.
O risco à saúde ainda pode ser mais grave em crianças, idosos e pessoas com doenças cardíacas ou pulmonares.
Por isso, é importante que a população tome algumas medidas, como evitar esforço ao ar livre, diz o comunicado.
Com supervisão de Daniella Longuinho