Foi enterrado nexta sexta-feira (22), no cemitério Gethsêmani, no Morumbi, em São Paulo, o corpo do estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, morto na madrugada de quarta-feira (20) durante abordagem policial, em um hotel da Vila Mariana, Zona Sul da cidade. Marco, que tinha 22 anos e cursava o quinto semestre de medicina na Universidade Anhembi-Morumbi.
O policial militar Guilherme Augusto Macedo, autor do tiro que matou o estudante, foi indiciado por homicídio doloso - quando há intenção de matar. A Secretaria da Segurança Pública afastou das atividades, Guilherme e o outro PM que participou da ação, Bruno Carvalho do Prado, até a conclusão do inquérito.
Na noite dessa quinta, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se manifestou pela primeira vez sobre o caso. Nas redes sociais, Tarcísio postou que abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos. Acrescentou que essa não é a conduta que a polícia paulista deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância.
Durante a ceriminônia de despedida, Julio Cesar Acosta Navarro, pai do estudante, disse que espera que a tragédia envolvendo Marco Aurélio sirva de modelo para que não aconteçam mais casos como esse e citou uma frase do próprio governador.
Dados do Ministério Público apontam que a letalidade policial no estado de São Paulo aumentou em 85% este ano. De janeiro até os últimos dias, 577 pessoas foram mortas por agentes em serviço, enquanto no mesmo período do ano passado, foram 313 vítimas fatais.
Segurança Letalidade policial em São Paulo cresceu 85% este ano, segundo MP São Paulo 22/11/2024 - 15:43 Leila dos Santos Leandro Martins Velório estudante de medicina PM mata estudante de medicina sexta-feira, 22 Novembro, 2024 - 15:43 2:03Rádio Agência