A Coreia do Sul está mergulhada em uma crise política profunda após a tentativa fracassada de impeachment do presidente do país. A situação se tornou ainda mais tensa com a demissão do ministro do Interior, Lee Sang-min, que decidiu deixar o cargo em meio à crescente instabilidade. A crise se intensificou após o governo tentar, sem sucesso, implementar a lei marcial, uma medida que teria restringido severamente os direitos civis dos cidadãos sul-coreanos. No último sábado (07), o presidente conseguiu sobreviver ao pedido de impeachment no Parlamento, que foi liderado pela oposição. Durante a sessão, os deputados que apoiam o presidente abandonaram o Parlamento, um ato que a oposição classificou como um boicote deliberado.
Para que o impeachment do presidente seja aprovado, é necessário que 200 dos 300 parlamentares votem a favor. Atualmente, os partidos de oposição, que foram responsáveis por apresentar o pedido, possuem 192 assentos no Parlamento. Isso significa que eles precisam conquistar pelo menos oito votos adicionais do partido do Poder Popular para alcançar o número necessário. O presidente enfrenta acusações de violar seu dever constitucional e de traição, especialmente após sua tentativa de declarar lei marcial. Em um discurso recente, ele pediu desculpas à população e expressou arrependimento, afirmando que deixará nas mãos de seu partido a responsabilidade de estabilizar a situação política, incluindo a continuidade de seu mandato. A oposição já anunciou que planeja uma nova tentativa de aprovar o impeachment do presidente no dia 14 de dezembro.
*Com informações de Misael Mainetti
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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