Geral G1 - Mundo

FBI oferece até R$ 300 mil por informações que levem à prisão de assassino de CEO em Nova York

.

Por Rede Vida Brasil

07/12/2024 às 04:15:04 - Atualizado há
Polícia local também divulgou que pagará recompensa de até R$ 60 mil por ajuda na caçada ao atirador. Homem fugiu após o crime e está sendo procurado desde a quarta-feira (4). Imagem mostra homem procurado pelo assassinato do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, em frente a um hotel de Manhattan

Departamento de Polícia de Nova York/via AP

O FBI, a Polícia Federal Americana, anunciou na noite de sexta-feira (6) que pagará recompensa de até R$ 300 mil por informações que levem à prisão e condenação do assassino do CEO da seguradora de saúde norte-americana UnitedHealthcare, Brian Thompson, de 50 anos, informou a agência de notícias Associated Press (AP).

Ele morreu após ser baleado em frente a um hotel de luxo em Nova York, nos Estados Unidos, por volta de 6h45 de quarta-feira (4), pelo horário local. O prédio fica na ilha de Manhattan e próximo de vários pontos turísticos da cidade, como o Central Park. Desde então, o atirador está sendo procurado.

? Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp

O valor ofertado pelo FBI é o mesmo da recompensa por informações sobre os invasores do Congresso dos EUA, em janeiro de 2021. No caso do CEO, a Polícia de Nova York também está oferecendo recompensa de até R$ 60 mil por informações do assassino.

Segundo a agência, a principal suspeita é a de que o atirador que matou o CEO da maior seguradora de saúde dos EUA deixou a cidade de Nova York em um ônibus logo após o crime, com base em informações de oficiais da polícia.

Na sexta, uma mochila usada pelo assassino foi descoberta no Central Park pelos investigadores depois de uma grande varredura por lagos, poços e bosques. A polícia não revelou o que havia na mochila, mas afirmou que será analisada em busca de pistas.

Identidade desconhecida

Dias após o crime, a polícia ainda não descobriu o nome e o paradeiro do atirador. Além disso, a polícia busca por uma motivação para o assassinato. Os investigadores estavam verificando se o atirador poderia ser um funcionário descontente ou cliente da seguradora, segundo o chefe de detetives Joseph Kenny.

A polícia tem vídeos do homem entrando em uma estação de ônibus, mas não tem imagens dele saindo, o que leva a acreditar que ele deixou a cidade, afirmou Kenny.

Leia também:

Coreia do Sul vota impeachment do presidente; entenda como funciona o processo

Presidente da Coreia do Sul pede desculpas e diz que decretou lei marcial por desespero; VÍDEO

Catedral de Notre-Dame de Paris reabre ao público após 5 anos fechada

O atirador fez questão de esconder a identidade com uma máscara durante quase todo o tempo, inclusive durante o ataque e enquanto comia, mas deixou um rastro de evidências.

O atirador chegou a Nova York no dia 24 de novembro e disparou contra Thompson 10 dias depois, fora da conferência anual de investidores de sua empresa, em um hotel a apenas alguns quarteirões do Radio City Music Hall e do Rockefeller Center.

O atirador desceu de um ônibus que partiu de Atlanta e fez várias paradas ao longo do caminho, informou Kenny. A polícia não explicou onde ele pegou o ônibus. Os investigadores têm uma lista de passageiros, mas nenhum deles precisou fornecer um documento de identidade ao embarcar.

Os investigadores acreditam que o suspeito usou um documento de identidade falso. Eles também estavam tentando obter informações de um celular encontrado ao longo da rota de fuga do atirador.

Vídeo mostra homem atirando contra CEO em Nova York

Foto sem máscara

Fotos do suspeito, tiradas no saguão de um albergue na Upper West Side de Manhattan, parecem ser a única vez em que ele removeu a máscara, explicou o chefe dos detetives. As imagens mostram o homem sorrindo no saguão de um albergue onde ficou.

"De acordo com todas as indicações que temos de testemunhas, do albergue, ele manteve a máscara o tempo todo, exceto na única vez em que temos uma foto dele sem a máscara", afirmou Kenny.

Os colegas de quarto do albergue também disseram que ele não conversou. Nada de valor investigativo foi encontrado em uma busca no quarto do suspeito no local.

"Não vamos resolver isso em 60 minutos. Estamos passando cuidadosamente por cada pedacinho de evidência que conseguimos encontrar. Eventualmente, quando a prisão for feita, teremos que apresentar todos esses fatos a um juiz e jurados, então estamos tomando nosso tempo, fazendo tudo direito e garantindo que vamos alcançar justiça para essa vítima e encerramento para sua família."

Infográfico com ação do assassino de CEO de seguradora de saúde em Nova York em 4 de dezembro de 2024.

BBC

CEO

Thompson trabalhava na UnitedHealth Group havia 20 anos. Desde 2021, ele dirigia a divisão de seguros da empresa, a United Healthcare. Como CEO, o executivo liderava um negócio que oferece cobertura de saúde para mais de 49 milhões de norte-americanos.

O executivo morava em Minnesota e estava em Nova York para a conferência anual de investidores da empresa. A UnitedHealth cancelou o evento que tinha acabado de começar após a notícia.

A United Healthcare é a maior fornecedora de planos para a versão privada do programa de saúde Medicare do governo dos Estados Unidos. Esse pacote é voltado para pessoas com 65 anos ou mais.

O grupo como um todo é um dos maiores do mundo em receita e tem negócios em vários países. No Brasil, a UnitedHealth foi dona da operadora de planos de saúde Amil até 2023.

Segundo informações da imprensa americana, Brian Thompson foi baleado no peito em frente a hotel em Nova York

United Health Group/Divulgação
Fonte: G1 - Mundo
Comunicar erro
Rede Vida Brasil

© 2024 REDE VIDA BRASIL
Av Sebastião Lourenço esquina com a rua da paz Jardim Brasília

•   Política de Cookies •   Política de Privacidade    •   Contato   •

Rede Vida Brasil