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Meta vai demitir 5% de seu pessoal de 'menor desempenho', diz Mark Zuckerberg

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Empresa vem fazendo uma série de mudanças no início deste ano. Nos últimos dias, a big tech encerrou seu programa de verificação de fatos, flexibilizou regras de moderação e descontinuou iniciativas de diversidade. Mark Zuckerberg, CEO da Meta

Reuters

A Meta, dona de Facebook, Instagram e WhatsApp, prevê demitir 3.600 pessoas que considera de "menor desempenho" e, em seguida, contratar novos profissionais para essas funções ainda este ano, segundo um memorando interno enviado aos trabalhadores e divulgado pela agência Bloomberg nesta terça-feira (14).

O conglomerado californiano confirmou à AFP a decisão de seu CEO, Mark Zuckerberg, de demitir 5% do pessoal. A Meta empregava cerca de 72.400 pessoas em setembro de 2024.

"Decidi elevar o nível de gestão de desempenho e remover mais rapidamente [da equipe] as pessoas com menor performance", disse Zuckerberg no memorando.

A Meta já havia demitido milhares de funcionários em 2023, o "ano da eficiência" após a pandemia.

Demitir parte do pessoal com base no desempenho é uma prática comum nas grandes empresas dos Estados Unidos. Uma decisão similar foi anunciada pela Microsoft na semana passada, segundo o Business Insider, mas afetou menos de 1% de seus funcionários.

A decisão da Meta faz parte de uma série de anúncios que visam transformar a gigante das redes sociais na era de Donald Trump e Elon Musk.

Na semana passada, Zuckerberg encerrou seu programa de verificação de fatos, uma iniciativa para combater a desinformação nas plataformas, mas que era considerada por seus críticos como "censura" contra conservadores e a direita americana.

Zuckerberg também acabou com programas para promover a diversidade na contratação de pessoal e suavizou as regras de moderação de conteúdo no Facebook e Instagram. Agora, insultos e ataques contra mulheres e pessoas da comunidade LGBTQIA+ são permitidos.

Essas decisões estão alinhadas com as opiniões políticas de Trump, que assumirá novamente a presidência dos Estados Unidos na segunda-feira, e seu aliado, o bilionário fundador da Tesla e SpaceX e que também dono do X.

A AFP trabalha com o programa de verificação de conteúdo do Facebook em 26 idiomas. O Facebook paga para usar as verificações de cerca de 80 organizações de mídia a nível global em sua plataforma, além de no WhatsApp e Instagram.

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